Semana 2 (27/31 Outubro de 08)

Para o início desta semana estavam agendadas as apresentações dos pré-projectos de alguns grupos de trabalho, nas quais a nossa estava incluída. No entanto, o prazo para a conclusão das apresentações foi estendido por mais uma semana, preenchendo a presente semana, devido a actividades extra-curriculares nas quais alguns colegas participaram.
A despeito destas informações nos terem sido comunicadas apenas no próprio dia de apresentação, o grupo decidiu iniciar as pesquisas sobre o tema que nos está outorgado, visto que na semana anterior já se tinha considerado terminada a tarefa de preparar a apresentação à turma do pré-projecto.
Tirando proveito desta situação, o grupo reconsiderou algumas ideias e alguns detalhes referentes ao projecto de modo a torná-lo mais interessante e objectivista. Também foram discutidas e restabelecidas algumas datas auxiliares à organização da execução do projecto.
Na próxima semana, após a apresentação do pré-projecto, será colocado na página a calendarização prevista do trabalho, cujo tema se debruça sobre o estudo do Sistema Circulatório e Excretor do corpo humano.
Até breve!

Opiniões do Grupo

Pedro Guerra:


A primeira impressão da turma:
Os alunos da nossa turma provêm quase todos de turmas diferentes, razão pela qual aparentava vir a ser difícil criar laços de amizade, o que até agora foi desmentido, pois nós temos vindo a simpatizar bastante com os nossos colegas.
Agora que nos conhecemos melhor, podemos afirmar que a nossa turma é um grupo repleto de bons colegas, que nos ajudam quando é necessário. Além disso, também se tem vindo a notar a qualidade dos professores que temos este ano. Por isso estamos bastante satisfeitos com os nossos colegas e que este ano vai ser um ano finalista espectacular!!!


A razão da escolha do curso:
No final do ensino básico foi-nos dada a opção de escolher entre quatro cursos: humanidades, ciências e tecnologias, desporto e artes. O curso que aparenta ter mais vantagens é o de ciências e tecnologias, ou seja, o que escolhi, pois é o que nos dá maior número de opções de escolha do que poderemos vir a ser no futuro. Além disso é o curso que apresenta disciplinas interessantes muito diversificadas, ao contrário dos outros cursos que apresentam disciplinas mais especificas para a sua respectiva área. Por outro lado, esta escolha não foi difícil de se concretizar, visto que desde o nono ano que estou decidido em seguir o meu sonho e ir para Engenharia Civil, e a única maneira de concretizar este desejo era em optar por este curso.


João Carvalho:



A primeira impressão da turma:
Quando cheguei a esta turma fiquei bastante contente pelo facto de alguns dos meus colegas terem sido da minha turma do ano passado e outros já serem amigos meus.
De início obtive uma boa impressão em relação ao ambiente da turma visto que somos catorze alunos e embora na altura estivéssemos muito separados uns dos outros, a turma, num curto espaço de tempo, conseguiu unir-se.
Posso então dizer com segurança que a turma atingiu as minhas expectativas visto que gostei dela desde o início.


A razão da escolha do curso:
Escolhi o curso de Ciências e Tecnologias porque é aquele com maior saída e mais oportunidades de trabalho, principalmente para o curso que quero seguir: electrotecnia e computadores, visto que sempre me interessei por tecnologias ligadas à electrotecnia e aos computadores, máquinas às quais estou habituado desde muito cedo.



Joana Rocha:


A primeira impressão da turma e a razão da escolha do curso:
Verifiquei que esta turma é igualmente empenhada e interessada quer nas disciplinas como em socializar e ajudar os outros.
Apesar de sermos todos diferentes uns dos outros, não deixa de ser semelhante as características que tornam esta turma numa turma unida, cujo caminho se destina ao mesmo fim. Como hoje em dia predominam as profissões científicas, existem muitas mais oportunidades para assegurar um bom futuro, daí ter escolhido o curso que frequento.


Adriano Carvalho:


"Vidas em Contexto"


Após um longo período de férias voltei novamente a entrar na escola. Tudo parecia ter permanecido igual durante a minha ausência. Sentia um misto de ansiedade e curiosidade enquanto o som de um novo caminhar me guiava por entre as minhas recordações. Fiquei surpreendido quando reparei que não eram obstàculos que contornava, mas sim a minha presença marcada num momento qualquer do passado em cada pedaço do recinto onde já tinha estado. Não precisei de parar para que, por meros instantes, me abstraísse de todos os compromissos e dos meus destinos e objectivos recentes para que, com um sorriso enternecido, voltasse a traçar a direcção dos meus passos já esquecidos no lapso da memória e nos interstícios do tempo.
Ainda absorto nos enlevos de uma vida lembrei-me, por acaso, da razão de estar ali naquele dia. É difícil descobrir o sentido das coisas quando as coisas não têm sentido. Mas mais difícil ainda é viver sem ter noção do tempo, quando o nosso inconsciente nos diz incessantemente que o tempo é sempre relativo. Se o tempo parece breve por vezes e se por outras parece lento demais, não é tudo mais que uma pura ilusão. O problema não é nem nunca será do tempo, porque o tempo nem sequer existe. A verdade é que somos vítimas da nossa própria imaginação, condenados a viver presos à liberdade de pensar.
Era o início de mais um ano lectivo. Cada vez mais ia entrando num novo espaço de costumes preocupações efémeras e descobrindo o lugar que vai perfilando a minha personalidade e a minha vida. É inefável como os outros nos têm nas mãos e é por isso que o nosso futuro é inevitavelmente intangível. E nestes novos desafios que me esperam só peço que quando definirem o meu semblante não se esqueçam de me desenhar um sorriso no rosto.
Decidi que apenas quero passar sossegadamente, cumprir os meus deveres sem incomodar ninguém. No fundo deve ser o objectivo da maioria dos professores e colegas com quem interajo desde aquele dia. Pareceram-me muito simpáticos e uma companhia bastante agradável. Para além de ter sido acolhido numa turma desconhecida, integrei-me num grupo de bons amigos, num grupo de colegas responsáveis determinados a alcançar todas as realidades e desejos que se propuseram a sonhar. Estarei sempre pronto a ajudar aquele que sonha, porque o sonho é a essência da vida.
E porque o hoje é o amanhã de ontem, o que sou no presente é o resultado do futuro que comecei a construir no passado. Há escolhas para o futuro que não são justificáveis, por sermos incapazes de saber o estado evolutivo da nossa consciência no tempo que há-de vir. Mas também não penso que seja vantajoso entregar o rumo dos meus dias ao acaso. Sendo assim optei pela vida que menos me limita, que me permite conhecer não novos horizontes mas o mesmo e único que existe; não escolhi a possibilidade que me abre horizontes mas aquela que me estende o olhar sobre o horizonte.